Eu e a academia

É sabido por todos que quem quer emagrecer deve fazer uma alimentação balanceada e nutritiva, e aliar a dieta à prática de exercícios físicos. Pois bem, foi com essa máxima na cabeça que em dezembro de 2010 me matriculei pela primeira vez em uma academia, onde minha irmã é professora de ginástica, o que pensei ser para mim um motivador a mais.
No começo, tudo era muito novo para mim e a ideia de ficar com os músculos definidos me deixou tão motivada que até deixei de participar de uma reunião com colegas da faculdade, último ano, para fazer o exame físico e dar início às aulas. No entanto, essa motivação foi se perdendo ao longo dos meses. A ideia era  alias ginástica à musculação, ir três vezes por semana. Então comecei a ir duas vezes... uma... uma vez a cada quinze dias, uma vez por mês, não mais...
Além disso, muitas coisas aconteceram neste ano e me vi mais ansiosa que nunca e acabei me entregando às barrinhas de chocolate como sobremesa pós almoço algumas vezes por semana, além de visualizar uma lasanha de frango nas minhas raivas que antecediam este mesmo horário.
Não deu outra! Quando comecei a malhar, dezembro de 2010, pesava 56,5 quilos. Quando abandonei de vez, outubro de 2011, estava com 58,8 quilos. Além da falta de motivação e de ânimo, esse ganho de peso também contou na hora de tomar a decisão de desistir - "Já que não tá fazendo diferença, então deixa pra lá" (mas e a disciplina Érika??).
Daí chegaram as festas de fim de ano, algumas idas ao shopping com o namorado no começo da noite... e 62 quilos!! "Vou voltar pra academia. Pelo menos meu peso era estável lá".

Retirado de Google Imagens

Voltei em fevereiro de 2012, mas dessa vez em outra, mais próxima do meu trabalho, assim não precisaria pegar o Metrô, o que já me cansava na ida para a academia anterior. Uma infraestrutura legal, mais aparelhos, lutas, uma pista de cooper...Estou matriculada nesta última até hoje.
Mais uma vez, começo lindo, seguido de desmotivação e desculpas... E eu cheguei aos 66 quilos em novembro de 2012.
Maior período sem ir: 45 dias, que é o atual (e eu acabo de me assustar com esse número =o).
Já tentei algumas estratégias: já acordar com a ideia de vou, comprar roupas de malhação novas, fazer um cartão de enfrentamento com os motivos pelo qual eu devo ir treinar, mudar a imagem da área de trabalho  por uma que me lebrasse da malhação sempre que for desligar o computador (essa do post)... Ainda não está resolvendo... E eu estou me culpando por isso...

 Meu contrato com a academia vai até abril. Já começo a pensar em mudar, em investir em outras modalidades de esporte. Talvez nadar, coisa que eu não sei fazer.

Na realidade, esse post é mais um desabafo, porque tá difícil lidar com as cobranças externas e interna.

E eu estou no dia 9 do do livro Pense Magro... 

Dia 9

ESCOLHA UM PLANO DE EXERCÍCIOS

Os exercícios apresentam muitos benefícios relacionados e não relacionados à dieta:

-  Ajuda a aderir à dieta
- Pode ajudar a controlar o apetite
- Melhora o humor e alivia o estresse
- Queima calorias
- Preserva o tecido muscular
- Promove a autoconfiança
- Faz você se sentir melhor fisicamente
- Melhora sua saúde e ajuda a evitar doenças

Exercícios – Atividade ESSENCIAL, não opcional

Se você está com dificuldades para começar um programa de exercícios, releia os benefícios mencionados a seguir e escreva os que foram importantes para você em um Cartão de Enfrentamento.

Pensamento sabotador: 
“Eu não quero fazer exercícios”.
Resposta adaptativa: “Eu não deveria me questionar se quero fazer exercícios. Para emagrecer e não voltar a engordar, eu preciso fazer exercícios. Além disso, existem vários outros benefícios em se fazer exercícios. Posso estar fazendo tempestade em copo d'água. Vou conseguir”.

Pensamento sabotador: 
“Qual é o beneficio de andar apenas por cinco minutos?”
Resposta adaptativa: “Caminhar por cinco minutos é melhor do que não caminhar. Fazer exercício é essencial, mesmo que no início seja por pouco tempo. Posso ir aumentando devagar até chegar ao tempo ideal, mas tenho que começar de um ponto qualquer”.

Pensamento sabotador: 
“Sou ocupado demais para fazer exercícios”.
Resposta adaptativa: “Tenho que considerar os exercícios uma prioridade. Se eu tivesse que me exercitar todos os dias para me manter vivo, encontraria tempo. Eu posso levantar-me mais cedo para encaixar os exercícios em minha rotina, mas não devo me enganar pensando que fazer exercícios é opcional”.